Eu não sou, MESMO, normal.
Comprei umas coisinhas fofas, para por algum perfume, para levar de viagem. Entretanto estraguei o frasco original, e tive de passar o perfume para esses frasquinhos fofinhos.
Hoje estava eu a passar o perfume, e o que é que acontece?
Virei-os para cima das minhas mãos.
Nem imaginam o cheiro com que estão as minhas mãos. É que o perfume é optimo, ams muito forte, conclusão, cheiro a perfume que se farta!
Ai ai! (suspiro)
...gosta tanto de mim, que quando eu fui de mini férias (em Março) ele só falou comigo á noite, e sobre futebol.
Sim, o meu gajo é o máximo
Nascida depois do famoso 25 de Abril de 1974, orgulho-me de saber muito mais sobre ele, do que a maioria das pessoas.
Livros e livros, horas e horas, papeis rasurados, histórias escondidas.
E ainda me falta aprender tanto, mas é algo que estudarei até tudo saber (ou seja, até morrer, porque muito ficará sempre por contar).
Todos sabemos a base "homens contra o regime, revoltaram-se e safaram-se".
Odeio que digam "A Revolução dos Cravos foi muito boa. A única revolução sem mortos."
Sem mortos? E aquelas três pessoas mortas não contam?
É verdade que não foram mortos pelos revolucionarios, mas sim pelo regime instaurado, mas isso não faz com que não sejam mortos.
Deixo aqui um texto que vinha numa revista, e pelo qual me apaixonei:
"Há uns tempos encontrei um caderno do tempo em que era artista. Até aos quatro anos a coisa corria normalmente: havia uma família de aranhiços que era suposto ser a minha, evoluindo depois para umas borboletas, umas casas, umas noivas, uns príncipes e princezas em variadas fases da sua existência.
Aos quatro anos, tudo acabava: há páginas e páginas de monstros com couves-flores espetadas e uns gajos ás manchas com chapéus esquesito e penas nos bonés. Segundo me explicaram depois, eram chaimites, cravos e soldados. O mais estranho é que eu nunca tinha visto um chaimite, nem um soldado, e cravos só na praça, porque no dia de revolução tinha ficado em casa da minha avó dentro do armário a mascarar-me com estolas, diamantes falsos e luvas até ao cotovelo, tudo do tempo em que a família era burguesa e ainda não estava disperta para os amanhãs que cantam.
Uma infância na revolução podia ser divertida, mas na altura eu não sabia. Só sabia que a minha amiga Teresa tinha uma Barbie com fatinhos de noiva, de hospedeira e de dona de casa, e sapatinhos que passávamos a vida a encontrar nos lugares mais estranhos.
Eu tinha a Olga, que não era noive, nem hospedeira, e muito menos dona de casa, valha-nos São Lenine: era do meu tamanho e loira-nazi, embora tivesse vindo da URSS trancada no porão a deitar hálitos de tundra pelas narinas, e não se podia vesti-la e despi-la, porque ela calçava para aí o 43, e quando eu acordava a meio da noite, conseguia ouvi-la a dar ordens á KGB no escuro.
Noite sim, noite sim, havia comício. Era o equivalente a uma overdose de festa do Avante arraçada de feira popular, mas não tinha carrocéis de gonzos mal oleados nem teias de aranha sobre esqueletos de plástico verde incandescente nem o Manolito a arriscar a vida no poço da morte na mota a fazer tracatracatrac cada vez mais depressa á volta do poço e á volta da morte, tinha uns gajos a gritar coisas incompreensíveis e a esticar o punho. Um tipo barbudo apareceu-me certa vez e rosnou, visivelmente preocupado: "Então camarada, ainda de chucha?"
De vez em quando também havia catecismo para nós, os pequeninos. Lembro-me de uma peça de teatro com uns pintainhos amorosos, em que vinha um pintainho amoroso e dizia para outro pintainho amoros: "Olá, vens da clandestinidade?"
Para grande desgosto de família, nem eu nem o meu irmão parecíamos devidamente revolucionários. Ainda se falou em pôr-nos nos Pioneiros. Perguntei de que cor era o lenço. Olharam para mim como se tivesse perguntado de que cor era o cavalo branco do D. José, e algo me disse que não ía ser "cor-de-rosa". O meu pai suspirou e pôs-me no balé.
Foi o fim da minha carreira na revolução. Mas não se perdeu tudo: pelo menos,
havia fotos do Bolschoi no meu quarto. Não era o bosto de Lenine, mas sempre era um bocado da mãe-Rússia."
Catarina Fonseca
Jornalista e Escritora
AMEI
Agora a licença de parto é de 6 meses.
Não tarda nada é só quando os meninos forem para a tropa, não?
Não, porque a tropa já não é obrigatória, mas não acham um exagero.
(Agora é a parte em que a minha mãe diria "Nota-se bem que não és mãe", mas caramba! Que exagero!)
Eu tenho os melhores amigos do mundo.
O stress é imenso, o trabalho tambem, os problemas "procriam-se" como coelhos!
E quando se tem de fazer noitadas de computador ao colo, a trabalhar, ter o melhor amigo no Messenger a falar connosco sem parar é gratificante. Ter alguem a fazer-me companhia enquanto eu quase que desato num pranto ás tantas da manhã é optimo. E saber que essa pessoa, ás 7 da manhã já ía estar acordada para se fazer á vidinha, tal como eu, deixa-me feliz.
Sim, os meus amigos são melhores que os vossos!
(recorrendo á famosa frase da Rititi)
1- Sou viciada em fiambre (em sandes no pequeno alomoço, em saladas ao almoço e ao jantar, no lanche hmmm... ainda melhor) É um dos meus maiores odios
2- Estou há dois anos sem namorado (ainda assim estou quase há esses dois anos com o gajo [não é namorado, não é só amigo]) Verdade verdadinha
3- Já pratiquei uma quantidade quase infinita de desportos mas actualmente não pratico nenhum (natação, ginástica acrobática, danças de salão, samba, dança do ventre, ballet, ginática "simples", etc.) Eu até devia ter vergonha de agora não fazer nada da vidinha a nivel desportivo
4- Junho vai ser mês de férias (Madrid, ai Madrid!) Olha olha, ninguem me queria deixar ir de férias. Vou sim, em Junho, para Madrid, ai ai
5- Tenho 5716 mensagens na caixa de entrada (e coragem para apagar?) Verdade
6- Tenho 6 pulseiras sempre nos pulsos. Mas tenho de arranjar mais algumas. Sou viciada em pulseira "constantes"
7- Não dispenso maquilhagem (simples, mas tem de ser todos os dias) Muito raramente uso, mesmo muito raramente. A minha pele não necessita mesmo nada! :D
8- A selecção é o meu maior orgulho, a nivel de futebol (cada verão sem euro/mundial é o fim do mundo) POOOOOOOOOOOOORRRRRRRRRRRRRRTTTTTTTTOOOOOOOOO
9- Uso quase todos os dias jeans. Adoro calças de ganga
Não tenho tempo. Não tenho tempo nenhum.
Infelizmente, é isso que está a acontecer.
Vir escrever este post, já foi uma conquista.
Vai ser trabalhar até á primeira semana de Junho que nem uma escrava. Todos os dias. Sem fim de semana. Sem férias. Sem "folgas". Só com feriados, e até esses, não estão todos garantidos.
Um grande projecto, dá nisto.
Até lá, duvido muito que consiga vir aqui.
Vou deixar uns quantos post's programados [estão para aparecerem de dois em dois dias até Junho], e de vez em quando, tentarei vir aqui dar sinais de vida, e deixar-vos uns beijinhos nos vossos blogs.
Até lá...boa sorte para a vossa vida, beijinhos grandes.
...sei que os olhos vão ficar cheios de lágrimas.
Estarei no Dragão a apoiar.
Chegará?
ADENDA:
E não chegou. Mas deu para lagrimas. E para rever amigos. E para reforçar amizades. E para sonhar.
Desde a operação que não paro de comer.
Eu simplesmente não consigo não comer.
E não é comida simples, não é fruta, nada.
Para terem uma ideia do meu lanche: Banana com chocolate, depois comi batatas fritas, e chourição. Bem, acho que vou morrer.
Aaaaaaaaiiiiiiiiiiii
. RIP
. AI!
. Nirvana
. Rio-me