
Estou quase a voltar, quase a estar totalmente de férias durante algum tempo, quase a ser feliz na plenitude.
Até lá, vou-me agarrando ao que tenho, ás memórias, ás histórias.
(Morreu outra vez, uma amiga de uma colega. Não gosto. Mete medo)
Eu li isto e sorri imenso. Ontem também ganhei um, e também não o quero contar, quero-o guardar. O problema é que este segredo alem de ser bom, deixa-me com muito medo. E se foi não pensado?
Sinto-me tão feliz mas com tanto medo!
Em SETENTA horas, dormi MEIA!!
TRINTA minutos a dormir, em
QUATRO MIL E DUZENTOS minutos!
É a isto que eu chamo aproveitar as férias.
Das crianças
São puras, inocentes, verdadeiras.
Chamam-lhes anjos, arautos e afins.
Elas é que são Buda e Jesus.
Consta que não têm maldade ou preconceito
e deve ser por tudo isso que são o melhor do mundo.
Muitos poetas falam delas. Menos, falam para elas.
Muitos menos, falam com elas.
Afinal, são apenas seres em construção
mas já são o melhor que podem ser.
Não vale a pena gastar muita tinta com a perfeição,
o poeta vive do caos, do erro, da paixão.
Diz-se que são seres humanos em potência.
Se eu soubesse o que é ser um ser
e humano… potência, acho que sei.
Eu já era o eu que hoje sou.
A diferença é que me perdoavam todas as crueldades,
que me davam almoço e jantar e me aconchegavam na cama
e eu não tinha que fazer nada… só existir.
As crianças olham as coisas
como se não percebessem nada do que vêem
e têm com elas uma intimidade digital.
Eis a essência e também o Graal.
Mas o melhor da infância foi que eu era imortal.
Isa Maloff
. RIP
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