Recordem-se disto para o resto da vossa vidinha...
8-1
Nunca na vossa vidinha voltarão a ver tal resultado!!
Morreu a avó da A.
O pai da S. está mais para lá do que para cá.
Morreu o "professor do Tonecas" (Como eu adorava [e adoro] ver o Tonecas).
Morreu o presidente da Coca Cola.
É isto...
Não me surpreendeu ter pedido X a tanta gente, que com medo de se repetirem, ninguém de deu X.
Era previsivel.
Pensei que me iria surpreender todo o dia, mas não.
A maior surpresa foi aquela que se pensou nunca vir a ter.
Ora, como eu gosto de imaginar coisas, e se nunca pensei nela, é porque foi algo mau.
Claro que foi!
Nem o gajo nem o melhor amigo se lembraram dos meus anos, e eu fiquei .
Pronto, nem as imensas prendas, os amigos, a familia, as cumplicidades, a música, o alcool, a televisão, a piscina, a praia, a comida boa, os mimos, os beijinhos, as mensagens, as chamadas, o ar fresco do quarto e o abrasador lá de fora marcaram tanto como aquela falha. Porque marcou. Eram dos necessários à alegria...
O resto destas lindas imagens, aqui
Encontrei um ex. Daqueles que se não foi o mais importante até à data, foi dos mais. A quem ler assim parece que eu sou uma p*** mas deixem lá.
Nada de anormal, que ele é quase meu vizinho.
Mas as ultimas vezes que o vi, foi de relance, ou eu ia ter com ele se o via do outro lado da rua.
Desta vez foi diferente, e super estranho.
Vem sua excelencia ter comigo, como nos bons velhos tempos, todo ele carinho, todo ele sorrisos.
Não é o que vocês estão a pensar. Ele não era antipático nem se tornou quando eu resolvi por um travão naquilo. Foi sempre 5 estrelas, mas desta vez estava 6 ou 7.
E abraços e coisinhas, ai e tal, desculpa babe, mas tenho de ir.
Tinha mesmo de ir, não podia ficar mais tempo assim, era de mais para mim.
Ele foi daqueles que entrou cá sem pedir licença, invadiu tudo o que é meu (a minha mãe ama-o quase tanto quanto a mim [exagero, mas pouco], o meu pai vê nele quase um amigo). Nunca foi namoro assumido, muito menos aos papás, porque toda a gente saberia as consequências disso (não de assumir aos papás, mas sim ao "público em geral") . Ainda assim, foram muitos beijinhos, muitos sorrisos cumplices, muitas bocas de inocentes que não sabiam o que se passava, muitos alomoços e jantares. Foi ouvir tocar a campainha, no fim de semana e eu com o meu pior pijama (ainda assim, bem bonito, só que já a ficar velhinho), meia adoentada, ir abrir a porta, porque o menino estava a passar, resolveu vir dar um beijinho e ver um bocadinho de televisão comigo. A mãe que estava por cá, fica a olhar e nem comenta. Convite para almoçar de ambas as partes e almoçamos separados que depois ninguém atura a minha mãe com direito a resposta de tudo bem, volto depois de almoçar. E filmes à tarde, e brincadeiras. Agora que penso melhor, não foi assumido aos pais, mas nem era preciso, só não entenderam se não quiseram.
E ele agora volta com os seus mimos e eu fiquei toda a tremer, toda aflita e tive de fugir. Não levamos o namoro ávante porque aqui a menina sabia que não era boa ideia, porque o nosso destino era amizade e não mais que isso.
Fiquei confusa, não dormi uma noite mas nada que escrever sobre isto não resolva.
Um dia ainda contarei esta parva e muito pirosa e lamechas história a alguém, já que nem os melhores dos melhores amigos sabem.
"Eu amo tudo o que foi,
Tudo o que já não é,
A dor que já me não dói,
A antiga e errônea fé,
O ontem que dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia."
Fernando Pessoa
Não escrevo (nem de longe, nem de perto) como ele, mas sinto tal e qual o que ele descreve.
E amo isso, também!
Um deste dias vou poder
apaixonar-me outra vez
sem me importar de saber
se vai durar um ano ou um mês
Correr e saltar num dia
depois não dormir tranquilo
pensar que o amor é isto
e descobrir que afinal é aquilo
Já não há canções de amor
como havia antigamente
já não há canções de amor
Um destes dias vou ser capaz
de encontrar a felicidade
avançar em marcha atrás
ir de verdade em verdade
Dizer que o amor é aquilo
que ontem estava descoberto
e ver que o fim duma paixão
espreita sempre um deserto
Já não há canções de amor
por não haver quem acredite
já não há canções de amor
por não haver quem acredite
E vós almas tão ingénuas
cujo amor não tem saída
que buscais nas tolas canções
o açúcar que adoça a vida
Não percebeis que é o engano
que prova que há uma chance
acertar à primeira não é humano
é a essência do romance
Já não há canções de amor
como havia antigamente
já não há canções de amor
vou investigar o caso
com o máximo rigor
tirar a limpo a verdade
que há nas canções de amor
vou saber se ainda é possível
escrever canções de amor
Composição: Carlos Tê / Rui Veloso
Façam o favor de ser felizes!!
Até Setembro, agora vou aproveitar as minhas (odiadas) três ultimas semanas de Agosto, em que, apesar de haver tudo de bom (festas, amigos, paz, alguns passeios, pouco trabalho, menos trânsito, mais boa disposição) deixa-me com um olhar ausente, insatisfeita, diferente!
(Só comentarei os poucos blogs do costume (e mesmo assim não prometo muito) e os posts serão automáticos, até lá: beijinhos)
E não consegui vir avisar.
Peço desculpa.
Foram optimas, em sitios lindos.
Não fui a Espanha (Ai, Madrid) mas o meu ódio por espanhois (ai, isto não se deve escrever num blog, mas siga!) aumentou imenso.
Para a semana há mais.
Beijinhos
. RIP
. AI!
. Nirvana
. Rio-me