Estes braço são muito mais assustadores. Os dos dois!! Só a pequenita se safa, pobre (o tanas!) criança...
Dizia uma personagem, já não me lembro qual, num livro, que também já não me lembro qual, de Mia Couto.
Nunca concordei, pergunta-se tudo.
Agora vamos ver:
Aparece publicidade a um filme,
Ele- Quero ir ver este filme
Eu- Também eu, até já tinha dito a esta aqui, que o iamos ver juntas.
Ele- Vamos nós os 3 mais o B
Eu- A M tambem gostava, depois vamos todos juntos
Ele- Ok, fica assim combinado.
Passou o tempo, ainda tentei combinar um dia mas depois não deu, não se falou em mais nada.
Há uns minutos, por mensagem:
"Estou a ver o filme XPTO" (o tal filme, antes referido)
Vou verificar: todos os referidos há uns dias, estão a conversar comigo (logo, não estão com ele) ou estão a trabalhar.
Realmente há coisas que não se perguntam. Não sei com quem foi. Não quero saber
(O pior cego é mesmo aquele que não quer ver)
Já tanto se falou nisto em revistas, jornais, televisões, blogs, foruns, conversas face to face, etc. que é quase ridículo eu falar disto aqui. Mas acho que deve ser falado, dada a minha experiencia.
Andei em infantários e posteriormente ATL privado, mas escolas públicas. Todas as crianças do referido ATL andavam também no público. Assim sendo, considero que quando terminei o nono ano (não vou falar daí para a frente, dado que tenho nesse aspecto uma opinião ainda mais forte, levada a extremos pela revolta) tinha uma escola da vida, que é a mais importante, enorme.
Nunca quando era miudita (e sendo que o infantário também acolhia mais desfavorecidos dado que tinha a vertente de apoio social) fiz comparações a niveis da marca que vestiam uns ou outros, o carro que os pais de uns ou de outros tinham, etc. Sei que essas comparações eram feitas nos colégios, algo que me deixa seriamente triste.
Com a escola da vida, aprendi e ensinei muito.
Tive uma colega (vinda de um colégio) que fez queixa do professor porque ele olhava para ela com ar de "quem estava a apreciar para outros fins". Nunca me ri tanto. A miuda era gorducha, nariz gigante e esborrachado, cabelo tipo palha, e de sorriso fechado. Havia bem jeitosas na turma, ele não olharia para ela de certeza. Só que no colégio os professores de educação física nem ás aulas iam, por isso ela desconhecia o que era um professor observar o desempenho.
Como um amigo meu se meteu em drogas, aprendemos todos como deviamos lidar com o assunto. Ficamos todos marcados, é certo, mas todos aprendemos que não deviamos mesmo brincar com algo sério, e sozinhos, do alto dos nossos 13/14 anos, resolvemos o problema que os pais dele (os nossos não porque nem souberam antes de tar resolvido) não souberam resolver.
Faziamos muitas asneiras. Vidros e partes de portas partidos, eram comuns. Não propositadamente, mas a bola lá batia no vidro, ou ao pendurar-se em na parte da arcada da porta aquilo partiu. Graças a isso ganhamos a fama, e, tivemos então de nos unir para enfrentar isso. Porque até podiamos não ser nós, mas eramos sempre nós os culpados. Isto ajudou-nos a criar um espirito de grupo tão grande e forte, que não existia outro igual naquela escola, facto que era comentado e valorizado pelo pessoal docente da escola, e funcionários.
Digam-me, sinceramente, acham que isto aconteceria no privado? Não! Lá há competição, há gente muito mais mesquinha, há um péssimo ambiente para se aprender com a vida. Lá tudo é protegido, e devido a isso acontecem casos como o que eu referi da minha colega e do professor.
E só falo até ao nono ano porque depois disso é vergonhoso. Eu, assumo, teria vergonha de por filho meu num colégio no secundário. É o descalabro, é alunos com notas em todos os testes negativas, a tirarem 19 no final do ano. Não, não foi a filha da prima da amiga da minha avó que disse, e que depois me disseram. Não. São casos directos que eu conheço. São professores que são obrigados a dar uma nota porque "Não te esqueças que se recebes esse ordenado é porque alguém paga bem, e esse alguém é o pai desta porque ela quer medicina".
O privado começa por ser um luxo, passa a uma competição infantil (literalmente, entre os putos), uma entativa de evitar a realidade e depois a competição séria, a luta, a guerra, o suborno, a vergonha.
Não, filho meu não irá para privado, mesmo que eu esteja a nadar em dinheiro. E qualquer pessoa que me pergunte público ou privado? eu nunca direi depende, simplesmente direi "público, público, público!!!"
Eu sei que a barra lateral está barra final, lá no fundo, escondida, abandonada, completamente renegada, mas é que eu não gosto dela e não faço ideia de como a eliminar, e para os visitantes que fazem uso dela, esra chato desaparecer.
Assim sendo, fica ali, sem ninguem a ver.
De resto, o aspecto agrada-me bastante.
É um aspecto simples, escuro (seguindo a máxima "com um vestido preto, nunca me comprometo", aqui é com um blog) mas não muito pesado (pelo menos, assim considero).
Aceito opiniões e novas ideias, agradecendo-as!
Vou tentar ter este cantinho mais actualizado, mas se aqui não apareço é por razões boas, isto é, muito trabalho ou momentos ocupados com diversão. Esperemos que sejam sempre esses o motivo de ausencia, significa de nada de péssimo anda por aí.
Beijinhos
Agora que há algum tempinho (primeiro Domingo de 2010 a trabalhar, que é para não lhe perder o hábito) vamos lá relembrar 2009:
Trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, amigos, trabalho, trabalho, trabalho, família, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, passear, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, ele, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, relax, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, alegria, felicidade, paz, trabalho, trabalho [20x], trabalho, EU!
Eu fiquei em último, ainda assim, fiquei. Não falei das partes más, porque:
a) algumas continuam
b) as outras são para esquecer, ou pelo menos, não lembrar
Agora vamos mas é tratar de 2010 ser melhor que isto, vá lá!!
:)
Feliz
ano
novo
. RIP
. AI!
. Nirvana
. Rio-me