Sexta-feira, 20 de Março de 2009

Voltei minha gente || Pais

Sobrevivi a esta semana, sou eterna!

 

Obrigado pelos comentários de apoio, foi uma grande ajuda estar com tanta pressão a trabalhar, e abrir o mail num instante e ler as vossas palavras!

 

 

Eu queria escrever sobre o dia do pai.

Se a vida me deixasse eu escrevia logo no dia. Se a ZON me deixasse eu publicava agora (20 de Março de 2009 21:55) o post.

Mas vamos ao conteúdo do texto.

Eu não quero escrever sobre o como o meu pai é o melhor do mundo, ou como o meu pai é das pessoas mais importantes para mim. Isso toda a gente sabe, e não preciso deste dia para lhe demonstrar ainda mais isso.

Eu queria mesmo era de falar sobre as pessoas ás quais este dia provoca dor.

Para o meu melhor amigo, pai é sinónimo de dor, dado que o pai batia na mãe, e abandonou-os quando ele era pequeno (nunca soube se ele também foi vítima, embora ache que sim). Sendo assim, pouco se fala em pai, e quando se fala, é em relação ao meu, que eu não sou sádica.

Para a minha pequenina, pai foi criatura que ela nem tem qualquer memória, dado que também a abandonou a ela, e á minha grande, quando a grande já era grande há muito, e a pequenina tinha meses. Pai é tabu com a mais velha, com a mais nova não existe, e ainda nem a historia toda sabe.

Para uma colega minha, que nem o pai conheceu, dia do pai é sinónimo de lágrimas. Morreu antes de ela nascer, e ainda assim, marca-a muito pela ausência, pela falta do elemento que os irmãos mais velhos tanto choravam.

Para mim, o dia do pai foi como os outros dias do pai, mas em palavras, em diálogo, e conversas, o dia foi praticamente anulado, devido a todos os que iria magoar.

A todos os que o dia do pai dói mais do que deixa alegre, o meu beijinho especial, porque assim o merecem.

 

Espero que tenham tido um bom dia do pai, papás que por aqui passem

 

sinto-me:
publicado por Escondida às 22:53

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Terça-feira, 20 de Janeiro de 2009

Para que fique registado

Fez na semana passada um ano que perdi o meu tio avo e (ironia do destino) a minha cadela. Vi um amigo a fugir-me, e a música era o meu refugio,.

Á  minha volta o mundo desabava, e eu não tinha com quem contar.

A não ser comigo.

Há um ano, o sentimento de culpa e responsabilidade pelos actos do amigo eram muito superiores aos de agora, mas ainda aqui resta algum.

Há um ano nenhuma lágrima foi derramada, e só por alturas do Verão, é que rebentei em choro.

Desde essa noite perdida algures no Verão, que nunca mais caiu uma lágrima. As lágrimas fecharam o tasco.

Ontem ao pensar em escrever este post, elas andaram ali a dançar, mas não caíram.

O coração anda de pedra, e não se abre a ninguem.

Não porque me magoaram, mas sim porque me magoei.

Porque só a ideia de não ter conseguido ajudar tanto quanto queria, me fez sentir inutil.

Hoje desperto novamente este odio pelos meus (não) actos.

Mas foi só um desabafo.

E daqui a uma hora retomo a minha vida.

Porque a vida, é, sem dúvida, para ser bem vivida.

 

PS: Desulpem o texto estar um pouco confuso, mas o desabafo tinha de ser feito.

música: Viva la vita
sinto-me: Coração de pedra
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publicado por Escondida às 14:41

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