Devia, mas não vou. É um ano que merecia um grande texto, mas que não o vai ter, pelo menos para já.
Como disse a Bad:
...o ano é novo mas que não, a vida não é nova. Depois de amanhã, ao acordar, é um novo dia. Tal como nos outros dias do ano, um dia sucede ao outro. Mudem-se ou não os calendários, as agendas ou os números que indicam o ano.
Não depositemos na mudança do calendário a esperança de boas novas chegadas do “além”. A vida requer esforço. Um dia atrás do outro.
Não podemos apagar o passado, as coisas que nos pesam nos anos, os dias que nos trouxeram até ao hoje. E não será a mudança do calendário a trazer uma metamorfose à vida. Hoje, amanhã, para o mês que vem... Não vale a pena depositar no tempo a esperança de agarrar a vida. A mudança está cá dentro. Ou se vai a jogo, ou se desiste. Aqui não se faz bluff.
E este é mais um texto escrito por outros, que podia ter sido escrito por mim!
Sejam felizes!