Estou toda partida.
Pela primeira vez na minha existencia, senti as costelas uma a uma, doiem-me.
Sinto todos os ossinhos de quase todo o corpo.
Estou estourada.
Mal consigo andar, mexer a cabeça é dificil, abrir os braços é castigo.
O trabalho é muito.
As horas de sono poucas.
As horas de descanso não conheço.
Com vergonha digo que é assim que sou feliz.
Ou talvez até, cada vez mais com menos vergonha o digo.
Nota-se muito que vivo as coisas com intensidade?
Um colega de trabalho lembrou-se de vir ter aqui a casa, na minha tarde livre.
Eu tinha outros planos, mas ele la insistiu em vir, e eu já farta disse que tudo bem.
Ele teve aqui, viu a casa, ah e tal é muito gira obvio que é, é minha e lá se sentou no sofá.
Eu há estava a dar em desesperada, e começo:
1ª tentativa:
Se calhar é melhor aproveitares agora que está a acalmar a chuva, para ires descendo.
Falhei
2ª tentativa:
(Eu ao telefone) Sim, mãe, claro que posso ir contigo, está aqui um colega, mas já se está a ir embora.
Falhei
3ª tentativa:
Ainda está a chover?! Olha! Acalmou, que tal ires?
Falhei
4ª tentativa:
(olho para a janela, está a chover a potes) Parece milagre!!! Não está a chover, olha que como está o dia hoje eu ía-me embora
Ele Ah, se calhar então é melhor ir, não sei, não te importas?
Já foste tarde!!!!
Eheh, temos imagem nova, muito bem!
Hoje apetecia-me escrever aqui muito, escrever tudo o que sou, o que sei, o que conheço, e escrever sobre o que gostava de ser, sobre o que gostava de saber, o que gostava de conhecer.
Mas o trabalho não o permite, e tem-se trabalhado até horas indecentes (ontem até á uma e pouco da manha )
Quando isto acalmar, e se a vontade não fugir, este blog vai-se iniciar nos grandes textos, não bonitos, não poeticos, não sonhadores, não perfeitos, mas meus, onde quem lá vai estar, sou EU!
Estou mesmo a precisar disso.
. Idade